LIMPE SUA MENTE DE TODOS OS MAUS PENSAMENTOS ABRA SEU CORAÇÃO PARA RECEBER A LUZ AGORA FAÇA DELE UMA CLAREIRA EM MEIO A MATA. LOGO ADIANTE ESTA A ESTRADA, O RIO LIMPO E SERENO PASSA ALI PERTINHO. TUDO PRONTO, VAMOS AGUARDAR OUÇA O TILINTAR DOS ARTEFATOS BATENDO UNS NOS OUTROS, OUÇA O TROTAR DOS CAVALOS, O RISO ALEGRE DAS CRIANÇAS, A VOZ FORTE DOS HOMENS E O CANTO DAS MULHERES. A ALEGRIA ESTÁ CHEGANDO E COM ELA, A CARAVANA DE LUZ.
sábado, 13 de maio de 2017
CIGANA DARA.
A Cigana Dara, foi uma pessoa que necessitou lutar muito para alcançar seus objetivos, porem com a experiencia astral de sua vida pregressa, ela considera cada empecilho um desafio a ser superado.
Sempre diz que é do mundo, pois seu acervo de magia é tao grande quanto o seu coração.
Ela teve uma vida muito dificultosa. Dara, quando ainda no astral, queria, implorava por voltar a terra.
Tinha muito a fazer por aqui. Sentia falta de tudo aqui.
Retorna numa família em que a magia era tão normal quanto abrir os olhos. Começa a vivencia como cigana.
E assim nasce Dara. Sua familia era sabedora de muitas magias, de como manipular os elementos, magias brancas, negras, impostas, naturais, de círculos........
As mulheres eram magas, algumas vezes virtuosas, mas na maioria das vezes... vaidosas, o que comprometia toda a manipulação, quase sempre deixando a parte negra falar mais alto.
Morava com sua família numa kumpania, que ficava numa sesmaria portuguesa, local ermo que foi recebido para ser cultivado, porem o cultivo lá eram somente de ervas mágicas, e feitiços diversos.
Nem mesmo a Igreja ou o Reinado se dispunham a incomoda-las diante do pavor que distribuíam gratuitamente. Elas viviam afastadas, mas eram procuradas por discretas seges fechadas, para encomendar feitiços para os mais abastados.
E assim na base do ganho de muito dinheiro, sobreviviam em sociedade fechada e oculta. Em outras vivencias tinha ela deixado para trás muitos débitos astrais.
Assim de posse de muitas informações da magia seguia em seu caminhar, aprisionando espíritos incautos, impuros, sedentos, viciosos e perdidos.
Ela conhecia orações malignas, que servia tanto para encastoar pedras quanto para atingir pessoas que estivessem longe.
Um dia um padre de má índole tanto enredou Dara com seu charme e virilidade, ela em plena idade procriadora (17 anos apenas) se entregou.
Com o passar dos meses, o fruto de seu ventre nasceu, sob a lua da Sexta Feira Santa.
Na época que seu filho nasceu foi instaurada a Santa Inquisição e os Tribunais do Santo Oficio estavam mais ativos do que nunca.
Duas irmãs já tinham sido levadas à fogueira.
Este padre a propunha então proteção. Desde que ela fizesse com suas magias que ele chegasse ao poder. Trato feito.
Esperou-se então a Lua Cheia e em reunião decidiram que armas mágicas utilizar. Fizeram uma reunião, onde usaram a força do menino, expondo-o na mesa, onde era feita a magia.
Assim posto, digo feito, em 9 luas, o padre chegou a ser designado para auxiliar, as mais altas autoridades do clero, com lugar de destaque. Deixando para trás muitos outros sacerdotes preparados.
Pela primeira vez o desespero tomava conta de Dara, e como castigo do pai eterno, ela começou a ter muitos sonhos com o filho que havia parido.
Aos poucos todas as irmãs, foram capturadas pela Santa Madre Igreja, restando Dara se esconder como bicho até conseguir ter com o eclesiástico.
Estando com ele cobrou-lhe a proteção, ele apenas riu e a expulsou.
Ao sair, foi denunciada e logo presa pelo Tribunal foi levada à fogueira, retornando mais uma vez ao astral, tendo falhado na missão, que era manipular os elementos para sanar os sofrimentos alheios.
Por isso hoje no astral, Dara, encanta a quem a ve trabalhar, usando os elementos numa linha pura e cheia de amor, tentando sanar os sofrimentos das pessoas.
Seu ditado favorito é:
Toda moeda tem dois lados.
segunda-feira, 8 de maio de 2017
MENSAGEM CIGANA
Nós Ciganos só temos uma religião: a liberdade.
Quando se morre, se deixa tudo: um miserável carroção
ou um grande império.
ou um grande império.
E nós cremos que naquele momento é muito melhor termos
sido Ciganos do que reis.
sido Ciganos do que reis.
Não pensamos na morte.
Não a tememos.
O nosso segredo está em gozar a cada dia as pequenas coisas
que a vida nos oferece e que os outros homens não sabem apreciar: uma manhã de sol, um banho na nascente, o olhar de alguém que nos ama.
que a vida nos oferece e que os outros homens não sabem apreciar: uma manhã de sol, um banho na nascente, o olhar de alguém que nos ama.
É difícil entender estas coisas, eu sei.
Ciganos se nasce.
Gostamos de caminhar sob as estrelas.
Contam-se coisas estranhas sobre os Ciganos.
Dizem que lêem o futuro nas estrelas e que possuem o filtro do amor.
As pessoas não crêem nas coisas que não sabem explicar.
As pessoas não crêem nas coisas que não sabem explicar.
Nós ao contrário, não procuramos explicar as coisas nas quais cremos.
A nossa é uma vida simples.
Basta-nos ter o céu por telhado
um fogo para nos aquecer
e as nossas canções, quando estamos tristes.”
Basta-nos ter o céu por telhado
um fogo para nos aquecer
e as nossas canções, quando estamos tristes.”
quinta-feira, 4 de maio de 2017
ESMERALDA DE LA LUNA.
Houve um tempo em que eu não tinha nada… havia perdido minha terra, minha família e todos aqueles que eu amava, eu era nada, era ninguém. Não tinha para onde ir e tão pouco para onde voltar.
Neste momento em que eu estava ferida e só a morte me esperava, eis que surge um anjo estranhamente trajado… camisa colorida, brincos e lenço na cabeça…
Ele me segura em seus braços e me leva para um abrigo seguro. Uma pequena cabana no meio da floresta. Lá há uma velha senhora, ao qual todos devotam grande respeito, fica responsável pelo meu tratamento.
Uma senhora muito sábia iniciada nas artes da magia e da cura com as ervas. Embora o tempo não parecesse correr eu fiquei muitos meses ali, recuperando-me das batalhas sofridas anteriormente.
Aos poucos fui conhecendo todos que viviam acampados naquele local. Moças com suas saias rodadas, suas jóias, sempre muito alegres e dançantes. Os homens sempre atentos, protegendo todos ali. Era uma família e eu fazia parte dela.
Sim, eu tinha uma família novamente… uma família itinerante…
Da minha antiga vida restou apenas minha espada, da qual eu nunca me separava, e também algumas cicatrizes, umas na carne, outras na alma.
Aprendi seus costumes, sua magia, sua história e seus mistérios…
Recebi um novo nome… Passei a me chamar Esmeralda de La Luna, Esmeralda por causa da cor dos meus olhos e Luna para jamais esquecer de onde vim.
Nunca devemos dar as costas a nossa essência, foi o que me disseram.
E chegou o tempo de pegar a estrada, seguir em frente e percorrer novos horizontes…
Meus caminhos nem sempre seriam de flores, mas agora eu não estaria sozinha. Eu tinha uma família, uma família cigana, e eu também era cigana!!!
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